Poetando: Ode ao Frio
O cair da noite me aquece,
extasiado pela brisa, o afago;
esfria meu corpo, que falece,
desfruto a brisa, olho o vago.
Sinto voltear-me o cerne,
o doloso sopro fúnebre,
esfriando a hepiderme,
causando-me deslumbre.
Com maestria concordante,
onde se nutre ao máximo,
segue o suspiro sibilante.
Ponho-me delirante,
frente ao frio átimo,
a dor abundante.
- por Felipe Monteiro
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