quarta-feira, 8 de julho de 2015

Poetando: Ode ao Frio

O cair da noite me aquece,
extasiado pela brisa, o afago;
esfria meu corpo, que falece,
desfruto a brisa, olho o vago.


Sinto voltear-me o cerne,
o doloso sopro fúnebre,
esfriando a hepiderme,
causando-me deslumbre.


Com maestria concordante,
onde se nutre ao máximo,
segue o suspiro sibilante.


Ponho-me delirante,
frente ao frio átimo,
a dor abundante.

- por Felipe Monteiro

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