Foto promocional do filme. |
A franquia estrelada por Jennifer Lawrence chegou ao fim, para a tristeza de seus fãs e a alegria de muitos odiadores da saga. Eu, particularmente, nunca vi nada demais na franquia. Tudo me parece uma grande tentativa de idealizar um governo autoritário da forma mais infantil possível. Um tipo de (perdoe-me Orwell) "1984 para crianças".
Mas o que esperar deste último capítulo da saga Jogos Vorazes? O final de A Esperança é uma repetição categórica de clichês e cenas previsíveis. A atuação da tão supervalorizada Jennifer Lawrence consegue ser a pior de toda a franquia, fazendo sua personagem: Katniss Everdeen, parecer uma garota insossa e sem nenhum atrativo marcante que se pode imaginar em um personagem envolto neste tipo de enredo.
O triângulo amoroso composto por Gale, Katniss e Peeta entedia do início ao fim. Sem contar as diversas sequências de cenas com frases piegas expressas pelo "casal" Peeta e Katniss. A ausência da tensão (característica que marcou os dois primeiros longas da franquia) e o maniqueísmo barato do filme também não contribuem.
Toda a trama é discorrida de forma lenta e cansativa, com planos exaustivos que se tornam ainda mais difíceis de assistir pelas atuações fracas do elenco. A premissa de abordagem política se prende a uma narrativa maçante, não elaborando com maior acuidade aspectos desfavorecidos pelo plano de fundo psicológico dos personagens. Acaba que, o resultado que se pode extrair deste último filme da franquia, é que de voraz o filme só tem o nome.
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